3 de setembro de 2013

RESENHA: A CIDADE DO SOL

   
A CIDADE DO SOL
Escritor(a): Khaled Hosseini
Editora: Nova Fronteira S.A.
Lançamento: 
Páginas: 364
Classificação: INCRIVELMENTE EMOCIONANTE



 Chegamos aqui...no Afeganistão!  Nessa viagem conheci a história de 2 fortes mulheres, Mariam e Laila. A jornada começa conhecendo Mariam, quando era uma menina. Vivia com sua mãe na região mais isolada da cidade. Sua condição de harami (filha bastarda) lhe privou de várias coisas que a vida nobre de seu pai poderia proporcionar. 

    Desta vez vou tomar o maior cuidado com spoilers! Mas é que tem situações que passamos aqui que nossaaaa...não dá pra não contar (hehe). Acontecem várias coisas até Mariam se ver obrigada a casar com um homem muito mais velho que ela (Mariam tinha uns 15 anos na época). Este homem é um grosso, possessivo, urgghhh ....quis esgoelá-lo várias vezes!!!

    A vida da coitada vira de cabeça para baixo. Ela não consegue lhe dar filhos e assim é obrigada a viver como uma reles empregada da casa, tratada pior que um cachorro de rua. Aquele homem lhe obriga a usar a burqa(
uma vestimenta do oriente onde a mulher fica toda coberta e há apenas uma telinha na frente dos olhos para enxergar).


    Conforme vai passando os anos, na mesma vizinhança nasce Laila. Em uma família completamente diferente, Laila é cercada de amor e cuidado. Vai à escola e tem um super amigo chamado Tariq. Acontece que nem tudo será sempre flores...

    Uma Guerra acontece no meio da história.  E várias desgraças afastam Laila da sua família e de Tariq. A jovem menina (que tinham 12 anos), cruza o caminho de Mariam e daquele homem detestável que a toma como esposa.

    As duas mulheres a partir de então passam por uma montanha russa de emoções. Desde os filhos que Laila vem a ter, a crise financeira que as obriga a situações extremas, e a maldade sem tamanho do terrível marido delas.

    Viajar neste mundo foi  emocionante! A situação e cultura do povo afegão é um choque para quem não está acostumado;  ver toda injustiça e descaso que a maioria das mulheres passam por lá foi revoltante. E apesar de tudo isso, elas conseguem se reerguer, encontrar alguma felicidade para apreciar, ou até mesmo esperança.

Autora da postagem:  Juliana S. Martins

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