8 de setembro de 2013

# CAIXA DE CORREIO 01

Hey, viajantes!!!

Eis que estreia a primeira Caixa de Correio do Blog!! 
Nesse primeiro episódio eu, Miss Martin, viajo rapidinho até a minha casa do mundo real para buscar os novos livros que chegaram! Com o meu marcador mágico eles não serão apenas livros, serão os portais que guiarão a Sorvil (minha nave espacial) até as dimensões mais incríveis!!

Vamos embarca nesta aventura? 

PARA VER O VIDEO CLIQUE AQUI!!!!












3 de setembro de 2013

HUMANIDADE RUMO À DECADÊNCIA SOCIAL


     Dentro de um onibus é o local onde conseguimos não apenas refletir sobre as coisas, mas ver também o quanto a sociedade está enlouquecendo, ou melhor, se desfazendo. Vivemos em comum acordo desde que ninguém estoure a bolha que se tornou a vida de cada indivíduo, cada um preocupado com si mesmo e pensando nem um pouco no resto do Universo.

    Não me refiro somente aos adultos e já exaustos habitantes da sociedade humana, mas também de jovens, de crianças; que tão cedo já possuem mentes envelhecidas pelos maus hábitos e experiencias traumatizantes da realidade. 

       O propósito de chegar à essa percepção sobre nossa sociedade é por mais um episódio de descaso que presenciei durante minha rotina. Dentro do onibus duas crianças com faixa etária de mais ou menos 8 anos se sentaram no banco ao lado do meu; estavam comendo danone. Pois um menino, ao terminar de comer, jogou o potinho no chão e o outro em seguida fez o mesmo.
         
        Eu não suportei tamanho absurdo, desviei os olhos do meu livro e fiquei encarando tamanho descaso e falta de respeito de ambos. Pois sabem o que um deles disse ao outro? " Ah, quem estiver incomodado que cate o potinho".  Isso mesmo, essas palavras saíram da boca de uma criança!! É um contraste chocante ver crianças de hoje agindo com tamanho descaso com a sociedade. Na época que eu tinha esta idade as crianças teriam medo de serem repreendidas, e por isso entenderiam o que é errado dentro de uma sociedade; e por quê.
         
         Não quero nem por um momento incentivar a violência, mas não posso negar que por um milésimo de segundo, na minha imaginação, eu me via puxando a orelha dos dois e fazendo-os pegar os potinhos do chão com a boca pra aprender a não sujar o que não é deles. Pensei que uma atitude mais legal ( em todos os termos) seria dizer à eles " Quando a casa de vocês alagar, vocês vão lembrar que o bueiro da rua de vocês entupiu por causa dos potinhos de danone que vocês mesmos jogaram no chão".

         Contudo, isso também ficou na minha imaginação. Quem sou eu pra influenciar uma criança estranha? Tampouco sei o que a mãe deles, que estava em algum lugar do onibus, pensa a respeito de preservar o espaço publico. E sabem como é, tudo agora é motivo para processar. Repreender alguém por algo de errado que esteja fazendo pode nos gerar um processo judicial para nós mesmos, e aqueles que realmente estavam errados continuam lá,  impunes.


Fotógrafo(a): Juliana Martins
Foto tirada dos potinhos de Danone jogados no onibus.


Autor (a): Juliana S. Martins

RESENHA: A CIDADE DO SOL

   
A CIDADE DO SOL
Escritor(a): Khaled Hosseini
Editora: Nova Fronteira S.A.
Lançamento: 
Páginas: 364
Classificação: INCRIVELMENTE EMOCIONANTE



 Chegamos aqui...no Afeganistão!  Nessa viagem conheci a história de 2 fortes mulheres, Mariam e Laila. A jornada começa conhecendo Mariam, quando era uma menina. Vivia com sua mãe na região mais isolada da cidade. Sua condição de harami (filha bastarda) lhe privou de várias coisas que a vida nobre de seu pai poderia proporcionar. 

    Desta vez vou tomar o maior cuidado com spoilers! Mas é que tem situações que passamos aqui que nossaaaa...não dá pra não contar (hehe). Acontecem várias coisas até Mariam se ver obrigada a casar com um homem muito mais velho que ela (Mariam tinha uns 15 anos na época). Este homem é um grosso, possessivo, urgghhh ....quis esgoelá-lo várias vezes!!!

    A vida da coitada vira de cabeça para baixo. Ela não consegue lhe dar filhos e assim é obrigada a viver como uma reles empregada da casa, tratada pior que um cachorro de rua. Aquele homem lhe obriga a usar a burqa(